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Melhor ainda!
RECORDO-ME de ter ensaiado este modelo algum tempo depois de ter surgido no mercado português e de o ter considerado um «caso sério» no panorama dos SUV's. Era, na altura, um dos melhores e mais eficazes, pelo conjunto de características que lhe permitiam concorrer em estrada com um espaçoso e confortável automóvel e, simultaneamente, efectuar com segurança e autoridade algumas incursões fora dela. Depois da renovação a meio da geração anterior, deu recentemente lugar a um novo modelo embora conservando muito da estética do original. Maior, mais sólido e mais pesado, bem como mais cuidado ao nível dos materiais e acabamentos, este novo Nissan X-Trail destaca-se ainda pela introdução de uma nova motorização diesel 2.0 DCi.
OS MAIS DISTRAIDOS até podem achá-lo pouco diferente do anterior. Embora tenha preservado a sua inconfundível silhueta, o novo modelo, concebido sobre a mesma plataforma do Qasquai, apresenta dimensões superiores à geração anterior. É sobretudo cerca de 17 cm mais longo, embora o benefício desse acréscimo se faça sentir a nível da capacidade da mala, agora com uma capacidade total de cerca de 600 litros e acesso facilitado pela menor altura em relação ao solo. A funcionalidade da bagageira não fica por aqui: existe um alçapão com divisórias sob o piso e sua tampa não é uma peça única para facilitar o respectivo acesso. Os bancos traseiros têm um rebatimento em três partes, para acomodar melhor objectos mais longos através da zona central do mesmo. Não existe terceira fila de bancos.
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UM CORPO maior e mais pesado, trouxe-lhe maior estabilidade em estrada. Essa estabilidade reflete-se no conforto proporcionado aos seus ocupantes. A suspensão, mais macia, absorve melhor as irregularidades da estrada e não restam dúvidas sobre as suas capacidades enquanto um estradista familiar. Mesmo se o espaço traseiro não beneficiou do acréscimo de dimensões, a largura de ombros e a constituição dos bancos tornam qualquer viagem num verdadeiro prazer. Sobretudo quando é possível dispor do amplo tecto de abrir.
O contraponto à menor rigidez da suspensão, sente-se fora do alcatrão ou neste, em curvas mais pronunciadas. No primeiro caso, a carroçaria pode adquirir um bamboleio menos agradável, no segundo há maior adorno do conjunto, sensação agravada pela maior altura em relação ao solo.
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Convém fazer duas ressalvas. Uma que o modelo ensaiado dispunha de pneus de estrada, a segunda que este sistema foi sobretudo pensado para situações de gelo ou neve, por exemplo. O que, em geral, não acontece no nosso país! Ora, transportado para fora de estrada, para zonas mais irregulares, o X-Trail não se inibe a enfrentar depressões ou elevações mais pronunciadas, bem como a fazer valer cedo o bom binário do seu motor em piso com menos aderência. Mesmo com pneus de estrada...
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É EVIDENTE que tudo isto de pouco resultaria, não dispusesse este novo X-Trail de um bloco motriz à altura de o fazer valer. O motor de 2,0 litros apresenta uma potência de respeito graças evidentemente à combinação turbo de geometria variável/intercooler/injecção common rail, que lhe permite dispor de mais de metade do binário total logo às 1750 rpm. Factor que, num veículo para todo-o-terreno (e o X-Trail apresenta-se simplesmente como SUV) é muito importante, mas igualmente contribui para a agradabilidade e elasticidade da sua condução urbana. Um motor combinado com uma caixa de seis velocidades prática e suave, que ajuda a atenuar parte do menos agradável: sendo mais volumoso, o consumo médio em cidade é superior aos 9 litros.
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PREÇO, desde 45350 euros MOTOR, 1995 cc, 16 V, 173 cv às 3750 rpm, 360 Nm às 2000 rpm, turbo-compressor de geometria variável, intercooler CONSUMOS, 9,3/6,3/7,4 l (cidade/estrada/misto) EMISSÕES POLUENTES 198 g/km de CO2
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O NISSAN X-TRAIL está presente no mercado português com esta motorização, declinada em dois níveis de potência: 150 ou 173 cv, no primeiro caso a partir de cerca de 42000 euros. Para o mais potente surgem 2 níveis de equipamento, o mais completo a rondar os 47 mil euros. O tejadilho panorâmico, a câmara de estacionamento traseiro, o sistema de navegação ou barras do tejadilho com faróis integrados constituem opções.
Resultado dos testes de colisão EuroNcap (2007):
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